Previsões do que acontecerá em 2018

2018

Acabei de polir a bola de cristal e definir um alarme para que daqui a um ano possamos fazer um balanço das minhas 5 visões do que acontecerá na indústria fintech no Peru neste ano que acabou de começar.

O ano de 2018 trará, em minha visão, algumas coisas muito interessantes. Desde novos sub-setores até setores que verão sua consolidação antes de 31 de Dezembro.

1. Regtech. Veremos os primeiros projetos com alguma relevância atacando oportunidades em regulação. E ousaria dizer que virá da temática de conformidade. Talvez o desenvolvimento de projetos que ajudem outras startups fintech e insurtech a desenvolver e implementar de forma eficiente processos e áreas de conformidade. As novas tecnologias em regtech serão um suporte para outros na indústria.

2. Factoring & Confirming. Falaremos muito de factoring durante 2018, este tipo de financiamento verá uma primeira explosão. Minha aposta é que veremos o nascimento de 10 ou 20 novas empresas oferecendo este serviço, e outras serão spin-offs de outros atores do setor. Será comum ouvir que startups e PMEs estão obtendo capital de trabalho por este meio. Complementa minha visão a entrada em cena do chamado confirming, que pode ser definido como o primo irmão do factoring.

3. Pagamentos Móveis. Aqui minha visão é que ocorrerão dois fenômenos muito relevantes. Por um lado, as plataformas especializadas em pagamentos (mercado pago, payu, culqi, etc) entrarão com força no setor de pagamentos e carteiras móveis. E por outro, não será estranho ver a entrada no Peru de outros projetos relativamente bem-sucedidos neste espectro da região como Clip (México) ou Tpaga (Colômbia). Todos competindo no mercado de sub-bancarizados e não-bancarizados.

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4. Mudanças. Na compra e venda de moedas sem intenção especulativa, o Peru é como um paraíso. Em meados de 2017, alguns especialistas estimavam que no início deste novo ano teríamos mais de duas dezenas de projetos neste sub-setor, desde agregadores de casas de câmbio físicas, aplicativos de leilões de moedas online, casas de câmbio virtuais e plataformas de câmbio peer-to-peer. Hoje somos pelo menos 10 competindo e ganhando certa tração. No último mês de maio, no radar fintech publicado pela Universidad Pacifico, figuravam 4, das quais apenas 1 viu a luz. Minha visão é que este ano alcançaremos esses 20 projetos, mas apenas meia dúzia verá a luz em um dia como hoje em 2019.

5. Crowdfunding. Em todos os países da Aliança do Pacífico existem startups fintech com modelos de negócios desse tipo. Apenas no Peru ainda há muito a ser definido. Minha opinião é que o ímpeto empreendedor foi afetado por uma circular que circulou de um dos reguladores que limitava esse tipo de iniciativas. Hoje, a SBS quer nivelar o campo de jogo. Finalmente. 2018 nos trará o nascimento do crowdfunding no Peru.

Comentários bem-vindos.

Na quarta-feira, 9 de janeiro de 2019, voltaremos a este tema, ponto por ponto, previsão por previsão.

Boa sorte aos empreendedores!

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